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Hoje descobri esta poesia. Foi assistindo a um filme que a descobri. E gostei, mas acho que só gostei por causado filme, não sei. Chega de blábláblá:
....
UMA ARTE
Elizabeth Bishop.
O iceberg imaginário e outros poemas.
São Paulo: Companhia das Letras, 2001. p. 309
A arte de perder não é nenhum mistério;
tantas coisas contêm em si o acidente
de perdê-las, que perder não é nada sério.
Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero,
a chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
lugares, nomes, a escala subseqüente
da viagem não feita. Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas. E um império
que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.
— Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo
que eu amo) não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a ser mistério
por muito que pareça (Escreve!) muito sério.
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Vou ver se descubro mais sobre a autora...
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E por hoje é só!
Hoje descobri esta poesia. Foi assistindo a um filme que a descobri. E gostei, mas acho que só gostei por causado filme, não sei. Chega de blábláblá:
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UMA ARTE
Elizabeth Bishop.
O iceberg imaginário e outros poemas.
São Paulo: Companhia das Letras, 2001. p. 309
A arte de perder não é nenhum mistério;
tantas coisas contêm em si o acidente
de perdê-las, que perder não é nada sério.
Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero,
a chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
lugares, nomes, a escala subseqüente
da viagem não feita. Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas. E um império
que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.
— Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo
que eu amo) não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a ser mistério
por muito que pareça (Escreve!) muito sério.
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Vou ver se descubro mais sobre a autora...
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E por hoje é só!
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